Por Adrienne Dellwo Atualizado em 27 de Novembro de 2012 Avaliado por um profissional de saúde credenciado. Pergunta: A fibromialgia é hereditária? Várias pessoas da minha família tiveram fibromialgia e agora estou com muitos dos sintomas. A fibromialgia é hereditária? Resposta:
Com base na pesquisa, atualmente acredita-se que a fibromialgia, no sentido clássico, não é hereditária, onde uma mutação é responsável por uma determinada característica (monogénica), como a cor dos olhos azuis; no entanto, a evidência sugere que os genes podem predispô-la a ter fibromialgia, mas de uma forma complexa que envolve muitos genes (poligénica). Qual é a diferença? Em uma condição hereditária monogénica clássica, os genes específicos que você recebe dos seus pais são fator determinante para saber se você vai ter uma doença. Por exemplo, na fibrose cística, a criança de pais em que são ambos portadores da doença tem 25% de possibilidades de desenvolver fibrose cística. Com predisposição poligénica, não é tão simples ou tão certo, porque os seus genes só significam que uma determinada doença é possível sob as condições certas. Normalmente, outros fatores entram em jogo para realmente causar uma doença. Na fibromialgia, esses outros fatores podem incluir outras fontes de dor crónica, doenças autoimunes, distúrbios do sono, stress crónico, doença infeciosa ou química cerebral anormal. Alguns especialistas colocam a hipótese de que fatores ambientais, tais como sensibilidade alimentar ou exposição a toxinas podem também ter a sua importância. Ligações genéticas em Fibromialgia Os pesquisadores começaram a procurar um possível componente genético da fibromialgia, pois tende a afetar gerações. Um estudo de 1989 avaliou os irmãos e pais de pacientes com fibromialgia e descobriu que 52% deles tinham sintomas característicos da fibromialgia, mas não tinham sido diagnosticados. Outros 22% não tinham sintomas, mas tinham evidência de anormal consistência muscular. Pesquisas posteriores confirmaram a alta taxa de ocorrência em famílias e mostraram que o baixo limiar de dor também parece ser comum em parentes de pessoas com fibromialgia. Nós realmente estamos apenas a começar a ter uma visão dos fatores genéticos específicos associados com fibromialgia. Até ao momento, temos vários estudos que sugerem conexões com vários genes, mas muitos destes estudos não foram repetidos. As anomalias genéticas que foram sugeridas em estudos preliminares incluem genes que lidam com os neurotransmissores/hormonas que têm sido implicados na fibromialgia, incluindo a serotonina, a noradrenalina, a dopamina, o glutamato e GABA. Outros estão envolvidos na função geral do cérebro, inibindo a replicação viral e recetores cerebrais de opióides e canabinóides. À medida que vamos aprendendo mais sobre estas associações genéticas, os investigadores podem identificar qual delas contribui para o risco de desenvolver a fibromialgia, bem como se qualquer uma pode ser utilizada para diagnosticar ou tratar a condição. Fonte: http://chronicfatigue.about.com/od/faq1/f/Is-Fibromyalgia-Hereditary.htm Tradução: Fátima Figueiredo – Jovens portadores de Fibromialgia Portugal
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