A amostra foi composta de 132 mulheres pré-menopausadas: 64 com fibromialgia (FM), 20 com artrite reumatóide (AR) e 48 controles. Cada mulher foi entrevistada em duas etapas: uma na fase folicular (primeira fase) e outra na fase lútea (segunda fase). Elas receberam uma avaliação com contagem de tender points, dolorimetria, escala visual-analógica para dor, diários de dor, questionários para humor e ansiedade, FIQ (questionário de impacto da fibromialgia) e questionário para sintomas menstruais.
Em relação a este último, os pacientes com FM relataram maior nível de sintomas, dor, afeto negativo, retenção hídrica e cólica menstrual do que as pacientes controlo. Não houve influência se a paciente usava ou não anticoncepcionais. Pacientes com FM apresentaram maior sensibilidade à dor e níveis de dor relatados do que pacientes com AR ou controles. Entretanto, não houve diferença dos níveis de dor corporal entre as fases do ciclo. Houve somente uma tendência dos três grupos de mulheres apresentarem maior sensibilidade à dor na fase lútea. A parte emocional sofreu grande variação dependendo da fase do ciclo. Todas as mulheres demonstraram menos sinais de afeto positivo na fase lútea do que na fase folicular, sendo que as mulheres com AR e FM apresentavam maior tendência de rebaixamento afetivo. Este estudo mostra que os níveis de dor nas pacientes com FM foram constantes durante o ciclo menstrual, mas estas apresentavam mais dismenorreia e humor deprimido. Estas alterações devem ser observadas pelo clínico, para que uma avaliação mais acurada da atividade da FM seja realizada. Eduardo S. Paiva - Reumatologista - Chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR, Curitiba - Brasil http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=medicos_outros_editais&id_mat=30
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May 2023
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