Levantamento estatístico, não oficial, de amostra reduzida, elaborado pela APJOF – Associação Portuguesa de Jovens com Fibromialgia, através de um formulário online, com o objetivo de demostrar um pouco da realidade da discriminação no contexto das pessoas diagnosticadas com Fibromialgia. Estima-se que 1,7% da população (EpireumaPT, 2003) tem o diagnóstico de Fibromialgia e é mais prevalente em mulheres. Servem os presentes resultados para divulgar na próxima reunião dos grupos de trabalho, de um projeto que a APJOF está inserida. As situações de discriminação e os mecanismos de atuação perante as mesmas, não estão devidamente contemplados no enquadramento legal vigente, estando dispersos por diferentes estatutos / instrumentos legais, dificultando assim uma eficaz defesa dos direitos das pessoas. A discriminação é especialmente sentida no acesso à saúde, no direito ao trabalho, e na contratualização de seguros, havendo também muitas situações do âmbito social/familiar que encontram pouca cobertura legal. Deste modo, parece-nos que poderia ser útil e mais eficaz a existência de uma legislação e de instrumentos transversais para o reconhecimento, promoção e defesa dos Direitos Humanos de forma igualitária e não discriminatória. Amostra: 126 participantes Na área da saúde, é muitas vezes referido médicos e juntas médicas Nos “outros” é referido as filas de espera ou vizinhos. Nos casos em que não foi feita reclamação os motivos apresentados foram:
Casos sim:
Caso sim:
- Foi atribuído trabalho adaptado, mas depois de 4 anos quiseram fazer novo acordo. Esperemos que nos próximos tempos, possamos ter contribuído pela criação/alteração de legislação ,que proteja pessoas com doença em caso de discriminação nas várias áreas da vida. Iremos começar com a parte laboral. APJOF - Associação Portuguesa de Jovens com Fibromialgia
1 Comentário
Margarida Paixim
25/2/2020 10:13:59 am
Penso ser uma boa iniciativa por parte de vós. Eu desisti de trabalhar fora de casa. Estou de baixa ainda para justificar a não ida ao trabalho. Andei a trabalhar até à última. Tive 3 acidentes de carro. Trabalhava nas limpezas na MODIS no turno da tarde. Saía às 2:00h. Adormecia ao volante incluindo à tarde quando ia para o trabalho. O cansaço apoderou-se de mim. Com duas crianças pequenas tive que optar vir para casa. Tenho sensibilidade á dor muito mais do lado direito sobretudo na perna. Tenho Hernia Osteofibrótica na cervical, espandilolistese artrósica na l4,l5,s1. Tive que começa r a apoiar-me a uma canadiana a andar na rua devido ao cansaço da coluna sobretudo das pernas. E comecei a ouvir bocas tipo: anda a fingir, não quer trabalhar. Mas ninguém m e vem fazer nada a casa. Quando posso abuso um poço e no outro dia fico de rastos. A Dra Manuela Micaelo foi minha reumatologista e diagnosticou-me com fibromialgia. Ah e costumo ter crises de ansiandade, as pulsações sobem logo. Pedi consulta de psicologia à médica de família. Fez o pedido e ainda nada. Estou cansada de mim mesma.
Responder
Deixe uma resposta. |
Subscreva a nossa newsletter trimestral para receber no seu e-mail todas as novidades.
Categorias
All
Informação:- Os artigos que colocamos no site são traduções feitas por nós de sites estrangeiros. Arquivos
May 2023
|