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Artigos informativos

Fibro Fog e Fadiga

9/9/2020

3 Comentários

 
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A fibromialgia vai além da dor. Também pode afetar a capacidade de raciocínio, um sintoma chamado "Fibro fog" ou nevoeiro cerebral, e o seu nível de energia, originando uma fadiga extrema. Mesmo que sinta esses sintomas, eles não são visíveis e não há nenhum teste.

Precisa de trabalhar em conjunto com a sua equipa médica para lidar com desafios específicos da fadiga e do fibro fog, porque são um pouco diferentes para cada pessoa. Faça a sua parte e tome medidas para reservar energia e superar os problemas de concentração e memória para fortalecer o seu dia.

São sintomas reais
A fadiga severa - mais do que apenas o cansaço - afeta 4 em cada 5 pessoas com fibromialgia. Muitas vezes anda de mãos dadas com as noites mal dormidas. Juntos, deixam-no esgotado e exausto.

Enquanto os investigadores estão a aprender mais sobre o que está a acontecer no seu cérebro, como a causa a dor e alguns outros sintomas, o que está por trás do Fibro Fog permanece obscuro. Este nome já diz tudo: uma sensação de confusão que o impede de pensar com clareza. Pode se distrair, esquecer ou perder coisas e ter dificuldade para acompanhar conversas.

Mais da metade das pessoas com fibromialgia afirmam ter esse tipo de problemas e muitos sentem que o fibro Fog afeta as suas vidas mais do que a dor, a sensibilidade e a fadiga.

Exercício leve, mas constante
Considerando como se sente, pode querer evitar exercícios. Mas é uma das maneiras mais eficazes de lidar com a fibromialgia.

Quando está cansado demais para se exercitar, essa falta de atividade leva a uma maior fraqueza muscular e mais fadiga. Com o tempo, o exercício regular diminui a fadiga. A consistência pode ter um impacto maior do que a intensidade.

É possível que o exercício também crie uma reação em cadeia positiva que estimula a função cerebral. Estudos mostram uma ligação entre capacidade física e capacidade de pensamento. Pessoas que podem ser mais ativas fisicamente geralmente têm melhor desempenho em áreas como atenção e tomada de decisões.

Comece em um ritmo fácil. Trabalhe com um fisioterapeuta para encontrar o programa certo e adapte-o conforme vai ficando mais forte. Isso é especialmente útil se estiver nervoso por causa dos exercícios.

O treino de força ajuda a recuperar os músculos e isso ajuda a aliviar a dor e a fadiga em algumas pessoas. Use bandas de resistência ou um peso leve para começar.

Terapias de movimento muito suaves, como yoga, tai chi e qi gong, fazem com que se mova, mas a yoga geralmente tem melhor efeito sobre a fadiga.

A frustração faz parte
Se está frustrado com o que não pode fazer, tente controlar o seu próprio ritmo. Reduza as atividades menos importantes para ter energia para desfrutar das atividades mais significativas.

Divida grandes tarefas em fases que dá para gerir. Ao concluir cada um, terá uma sensação de realização, em vez de desanimar.

Crie períodos curtos de descanso entre as tarefas. Mantenha um diário para encontrar o melhor equilíbrio entre atividades e descanso para si.

Organize-se
Use um calendário ou aplicação móvel que permite codificar as atividades por cores e por importância. Planeie projetos de trabalho e responsabilidades domésticas com pelo menos uma semana de antecedência.

Em seguida, dê uma olhada no panorama geral. Existem muitos itens de alta prioridade e tempo de inatividade insuficiente? Faça ajustes, mesmo que às vezes signifique dizer "não".

Torne o seu dia mais amigável
Faça um programa de educação sobre fibromialgia para aprender comportamentos saudáveis ​​e como ajustar as atividades diárias para reduzir o stress.

Se trabalha fora de casa, converse com seu empregador sobre coisas que podem ajudá-lo a fazer seu trabalho:
  • Faça pausas com mais frequência
  • Mude o seu horário de trabalho
  • Mude para uma posição diferente que corresponda melhor às suas habilidades
Um psicólogo ou neurologista pode sugerir mais adaptações ou usar biofeedback ou terapia cognitivo-comportamental para aumentar o seu foco. Um terapeuta ocupacional pode mostrar como fazer mudanças físicas, desde uma melhor estação de trabalho até alongamentos.

Dormir melhor
Existe uma forte ligação entre a qualidade do sono e o seu nível de fadiga. Embora alguns medicamentos para fibromialgia possam ajudar, podem não ser suficientes. Além de praticar exercícios regularmente e controlar o seu ritmo, pratique bons hábitos de sono. Isso inclui uma hora regular de dormir e acordar e um quarto escuro, fresco e silencioso

Algumas pessoas com fibromialgia têm uma segunda condição que causa fadiga, como uma doença inflamatória, anemia ou disfunções da tiróide. Faça o teste e, se necessário, trate.

Ajude os outros a verem o que sente
Como o Fibro Fog e a fadiga não são óbvias, pode ser difícil para amigos e entes queridos entenderem com o que está a lidar.

Informe as pessoas da sua vida que tem uma doença que afeta os seus músculos e causa dor, fadiga e problemas de raciocínio. Pode ajudar dizer que os investigadores têm certeza de que certas áreas do cérebro não processam os sinais nervosos corretamente, levando a uma ampla gama de sintomas.

Quando pedir ajuda - e não há problema em fazer isso - seja específico sobre o que precisa.

Tradução - Joana V. APJOF
Fonte: ​www.webmd.com/fibromyalgia/guide/fibromyalgia-and-fatigue#1
3 Comentários
Ana Barbosa
9/9/2020 10:21:29 pm

Pela primeira vez vi descritos os problemas de raciocínio com que lado há alguns anos ate6bem antes do diagnóstico que me comunicaram em finais de 2018 de Fibromialgia, Fibro fog. Já tinha visto o nome mas ainda não tinha a certeza do que era aliás cheguei a ter receio de haver ligação a demência ou sinais de alzheimer mas como na família não tenho conhecimento de haver, foi aqui neste texto que vi descrito em Português, tudo o que várias vezes me tem deixado assustada neste aspeto (as falhas de memória, a lentidão para conseguir dizer logo o que quero sei o quê mas não como transmitir pela palavra certa parece que só me vem tudo o qye não é etc… Não me encontro a trabalhar, de há uns anos para cá (talvez desde 2012 alguns acontecimentos que também contribuiram… ) estive mais anos sem trabalhar do que ao contrário, vários depressivos e instáveis, muitas medicações depois começaram as dores constantes que nunca mais desapareceram e que tentava justificar com outras causas (coluna, o tamanho do peito e aumento de peso por ex. bem como a minha cabeça parecia já não ser a mesma mas mesmo assim nunca liguei a cabeça com o mau estar físico e cada cez de mais sofrimento); aliás foi ainda a negação a minha primeira reacção a este diagnóstico, durante o ano 2019 apenas me dediquei a tentar curar os possíveis motivos das dores e tratei (cirurgias, tratamentos, fisioterapia etc) mas não, estas malditas dores continuaram a cabeça a falhar e foi quando tive que dar o braço a torcer.
Agora e com a ajuda essencialmente da vossa página e das informações, trabalhos e objetivos que encontrei descritos pela APJOF e em PT, tem sido a única que se concentra realmente nos sintomas e na procura de nos transmitir a nós pacientes fibromiálgicos mais informação e procura de formas de evolução em tudo o que se relaciona com esta DOENÇA pois afinal é isso que é. E não nos queremos apenas ter com quem queixar e dizer diariamente que nos dói mais, aqui, ou ali, queremos formas e condições de não viver limitadas/os, em sofrimento, e com insegurança devido às limitações físicas e psicológicas, e continuarmos a ser olhados de lado, ou com desprezo.
Olhando para o que escrevi, tenho também a certeza que foi a primeira vez que falei tanto sobre este meu diagnóstico, e para o qual não encontrei ainda o médico certo que me explicasse e fizesse sentir apoiada, como tenho sentido e descoberto nos vossos textos e trabalhos APJOF, GRATA é como me sinto por isso, faz falta uma associação de pacientes com estes objetivos e só desejo que tenha todo o apoio necessário para se manter. Ana B.

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sandra brito
11/9/2020 07:59:41 pm

o pior da fibro, sem duvidas, eh a fibrofog. a tontura constante me dah a sensaçao de nao mais fazer parte do mundo... a memoria foi totalmente embora e, por mais que façamos tudo certinho, nada adianta bjs em todas

Responder
Iria Vaz
1/10/2020 09:00:06 am

Fui diagnosticada em 2005 com artrite indiferenciada. Mais tarde acrescentaram a fibromialgia. Não sei exatamente o que tenho. O que sei é que tenho crises de dores nos pontos gatilhos, tonturas e a minha memória anda a trair me, sobretudo com o uso das palavras, nomes...Sempre que tenho algum problema e stresso mais, as dores aumentam, as crises acentuam se e as noites mal dormidas, pioram todo o quadro.
Tenho 60 anos e ainda trabalho. Há alturas em que é muito, muito difícil

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