Cada caso de SFM e EM/SFC é diferente, por isso nem todos os métodos funcionarão para todas as pessoas. Provavelmente vai levar tempo e experimentação para que você encontre as dicas que são mais bem-sucedidas para si.
No Trabalho Quando o seu cérebro não está a funcionar bem, estar no trabalho é difícil. Alguns de nós sentimos que perdemos a capacidade de fazer o nosso trabalho, e muitas vezes os nossos patrões concordam! Aqui está uma amostra do que nos pode acontecer no trabalho: "Eu tenho “brain fog” e isso assusta-me quando ocorre. Sou motorista de camião, já levei cargas para o lugar errado, esqueço-me do tema das conversas, e, literalmente, gaguejo ou falo atabalhoado, se conseguir mesmo falar. Quero fazer o meu melhor em tudo. A crítica magoa. No entanto, eu não sinto que deveria ter que explicar as minhas razões aos meus colegas de trabalho." – “Diane” "Eu tenho 24 anos e tenho SFC há 3 anos. Trabalho como empregado de mesa e o meu problema mais frequente, devido ao “brain fog” é esquecer-me qual a mesa que vou servir. Tenho a comida pronta, olho para o número da mesa no pedido, vou para a minha área de serviço e por essa altura já me esqueci completamente para onde estava a ir! Então, tenho que voltar e olhar para o pedido de novo." – “Christin” Cada trabalho é diferente, por isso cada um de nós precisa encontrar o que funciona para a nossa situação em particular. No entanto, estas dicas podem ajudar as pessoas numa grande variedade de trabalhos:
"Eu desenvolvi um sistema no trabalho onde eu tenho uma pasta com “Coisas a Fazer”. […] É a primeira coisa a abrir de manhã, e salva a minha vida no trabalho. Além disso, expliquei ao meu chefe que preciso das coisas, por escrito, sempre que possível." – KellieSnider […] Na rua Para alguns de nós, os episódios mais stressantes e até mesmo assustadores do “brain fog” acontecem quando estamos fora da nossa casa ou do ambiente de trabalho: "Eu estava a caminho da igreja, que é perto de onde eu costumava morar. Eu não me conseguia lembrar onde estava ou para onde estava a ir. Liguei ao meu cunhado, que veio do outro lado da cidade, para me levar para casa." – Victoria "Os meus piores momentos foram quando eu fui ao multibanco de carro com o meu marido e depois voltei para o carro, infelizmente não era o do meu marido. Isto já aconteceu duas vezes e meu marido já estava a começar a pensar o pior." – vegasgal7 "Eu ... atravessei a cidade de carro para ir ao “Wal-mart”, entrei, fiquei confusa a respeito de onde eu estava e porque lá estava. Deambulei pelos corredores por algum tempo, chorosa e assustada e evitando toda a gente. Ficava ainda mais assustada quando alguém estava no corredor. Não reconhecia nada nem ninguém (já tinha estado neste pequeno “Wal-mart” milhares de vezes ao longo dos últimos 30 anos e conhecia maioria dos trabalhadores). O meu telemóvel tocou, era meu marido a querer saber onde eu estava (ele tem uma doença terminal e eu digo-lhe sempre onde vou e porquê). A chorar como um bebé disse-lhe que eu não sabia, e após mais de 20 minutos de conversa eu compreendo como ir para as portas e sair, e com a sua ajuda encontrei o meu carro e o caminho de casa.” SHERRY Uma das coisas que Sherry fez bem foi dizer a alguém onde ia antes de sair de casa. Isso certamente é uma boa rede de segurança, se for possível para si. Outras coisas que podem ajudar incluem:
Em Casa Todos se esquecem, uma vez por outra, onde colocam as chaves, mas para nós, lembrarmo-nos onde as coisas estão pode ser uma luta constante. Além disso, tal como no trabalho, lembrar das coisas que temos de fazer pode ser um problema. Algumas coisas que podem ajudar incluem:
"Alguns dos muitos exemplos: Fazer uma chávena de café - ligar a máquina…esquecer-se da chávena…por finalmente a chávena na máquina --- “está a fazer um barulho diferente (pingar), oh, a chávena está de perna para o ar, viro-a, ainda consegui apanhar umas pingas.” – Lost in my mind "Bem, eu estava costurar um pequeno saco como prenda para um amigo. Eu tinha praticamente acabado, e comecei a arrumar a mesa para procurar o botão que precisava de cozer na parte de trás do mesmo. Procurei e procurei .... Não estava em lado nenhum, então pedi à minha filha para me ajudar a encontra-lo. Estávamos agora ambas à caça do botão perdido. Já passado um bocado peguei no pequeno saco para ver se o botao estava escondido debaixo dele, e ali estava ele.....JÁ COSTURADO! UGH! " – homelearnin Algumas destas coisas, nós temos de viver com elas. No entanto, se encontra algo em particular com que tem dificuldades, poderá ser capaz de melhorar essa habilidade por meio da repetição, tal como diz este seguidor: "Eu costumava tocar guitarra. Era apenas um novato, mas sabia todos os acordes. Quando, em 1997, fui diagnosticado com Fibromialgia deixei de poder tocar. Só recentemente recomecei. Podia ver os acordes na minha cabeça, mas meus dedos não correspondiam. Simplesmente não conseguia fazê-lo! Continuei a tentar e agora eu toco mais de uma hora todos os dias! Não é perfeito, mas ajuda o meu cérebro." – tmboygrl Fonte: http://chronicfatigue.about.com/od/copingwithfmscfs/a/Living-With-Brain-Fog-Fibro-Fog.htm Tradução: Fátima Figueiredo – Jovens portadores de Fibromialgia Portugal
1 Comment
Janete Leite
11/8/2016 08:51:43 pm
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