Lidar com os desafios diários de uma doença crónica e da dor em si é uma luta diária, tanto mentalmente como fisicamente. Quando é portador de uma doença crónica, tudo o que faz, às vezes paga um preço por isso. Será que alguma destas expressões lhe são familiares?
"Se limpar o chão não terei a energia para cozinhar uma refeição saudável para minha família." "Se for para a praia com os meus amigos não vou ser capaz de estar bem para o trabalho / escola amanhã". "Se tomar um banho não vou ter energia para fazer a minha maquilhagem e arranjar o meu cabelo para ficar bem esta noite." Estas são apenas algumas coisas que as pessoas com doenças crónicas tem que pensar no dia-a-dia e lutam com a consequência da decisão. As coisas simples do quotidiano as pessoas tomam como garantido. Quando está saudável e tem energia ilimitada para fazer coisas quotidianas normais, pode ser difícil de se relacionar com esses desafios diários. Então aqueles com doenças crónicas são mal compreendidos e passam por "preguiçoso" ou "Não se esforçam o suficiente". Tenho feito parte de muitos grupos de apoio e sites para as pessoas com doenças crónica há muitos anos e a única coisa que posso dizer sobre aqueles com doenças crónica é que não são preguiçosos, na verdade a maioria são superdotados, perfeccionistas e alguns têm até mesmo TOC (transtorno Obsessivo Compulsivo). Muitas pessoas com doenças crónicas eram enfermeiros, professores, ou tinham qualquer outra carreira onde poderiam ajudar os outros e agradá-los. A maioria quer agradar as pessoas e têm dificuldade em dizer "não". Quando se sentem que não agradam alguém, essas pessoas são muito mais duras com elas próprias do que a maioria das pessoa. Sendo um perfeccionista e ter uma doença crónica é uma boa mistura para o desastre. "Uma doença crónica é bastante difícil, mas ainda mais para os perfeccionistas", diz Gordon Flett, professor de psicologia na York University’s Faculty of Health and Canada Research Chair in Personality and Health. "Para as mulheres que lidam com fibromialgia, muitas veze sentem uma pressão imensa para viver de acordo com as normas aparentemente impossíveis dos outros e sentem frustração, vergonha e altos níveis de stress quando não pode atender a essas expectativas." O estudo também não encontrou nenhuma evidência que apoia a crença de que o perfeccionismo é mais prevalente entre as mulheres com fibromialgia em comparação com a população em geral. No entanto, para a subsecção dos doentes de fibromialgia têm classificação alta em qualquer perfeccionismo, intervenção e modificação de comportamento auto-orientado ou socialmente prescritos são fundamentais para garantir que mantenham a sua saúde. "É claro que as mulheres com fibromialgia que têm elevados níveis em perfeccionismo têm maiores dificuldades de cooperar", diz Flett. "Elas deveriam beneficiar muito de intervenções destinadas a melhorar as suas habilidades de enfrentamento e capacidade de envolver-se em auto-regulação apropriada. Caso contrário, elas ficarão frustradas pela sua incapacidade de lutar tenazmente, e se elas ainda vão em frente de qualquer maneira, provavelmente vai agravar a sua experiência de dor. " O estudo, "Perfeccionismo e funcionamento da saúde em mulheres com fibromialgia", foi liderado por Danielle Molnar, da Universidade de York, um de Ciências Sociais e Humanas do Conselho de Pesquisa pós-doutorado, trabalha em colaboração com o Professor Gordon Flett e da Universidade Brock Professor Stan W. Sadava e investigadora associada Jennifer Colautti. Depois, há a CULPA A culpa na doença é um factor, e pode sabotar os nossos esforços para melhorar a nossa situação, se nós deixarmos. Além disso, a culpa não saudável pode realmente fazer com que doença piore, aumentando os níveis de stress e fazendo-nos sentir que "não merece-mos" fazer as coisas que nos ajudam a se sentir melhor. Se se sentir culpado por se sentir exausto e não ser capaz de fazer comida, então vou me forçar a fazê-lo de qualquer maneira, isso piora os meus sintomas e estou ainda menos capaz de fazer as coisas que eu acho que "deveria" estar a fazer. Observe estas palavras, "culpa não saudável." A culpa realmente vem em duas versões, saudáveis e não saudáveis. A versão saudável é o tipo de culpa que você sente quando faz algo "errado", como ferir alguém. Este é o tipo de culpa que faz com que você corrija o seu comportamento e fazer as pazes e é uma experiência de aprendizagem que pode fazer de si uma pessoa melhor. Culpa não saudável, por outro lado, é o tipo de culpa que sentimos sobre as coisas que nós não temos nenhum controle, como a nossa doença. Esse tipo de culpa não serve para nada, faz-nos sofrer por algo que não é culpa nossa, e frequentemente leva ao auto-ódio e sente-se como um fracasso. Então, da próxima vez que você achar que o seu amigo ou ente querido que foi diagnosticado com uma doença crónica é preguiçoso... Pode querer colocar-se no lugar deles e mostrar um pouco de compaixão por algo que eles não têm controle, porque esse tipo de comentários leva à culpa e a culpa leva a mais dor emocional e física! Cuidado! Escrito por: Jen Reynolds Fundador do FibroTV.com Traduzido por: Joana Vicente http://fibrotv.com/2012/10/dissolving-the-myth-of-chronic-illness-and-laziness/
1 Comment
Fernanda
31/1/2016 11:43:42 am
É uma grande verdade.Muitas vezes para agradar aos outros,fazemos tarefas que não deveriamos fazer,mas fazemos conscientes disso para que os outros ,mesmo familiares chegados,não gozem connosco,ou tenham expressões muito dificeis de digerir,como "mas tens tão bom aspecto!!!!!" tens que ter força e andar pra frente" ou diria,era tão bom se estivessem calados,
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